Com o distanciamento social imposto pela pandemia de covid-19, muitas igrejas pelo país têm recorrido à internet para transmitir missas. Na cidade de São Leopoldo, na região metropolitana de Porto Alegre (RS), uma dessas transmissões flagrou um momento que chocou os fiéis que acompanhavam de casa: assaltantes invadiram a paróquia durante a celebração.
O caso aconteceu na quarta-feira (15/7). O padre gaúcho Ramiro Mincato, da Paróquia São José Operário, se preparava para fazer a leitura do Evangelho quando percebeu a entrada dos criminosos. "Toca o alarme aí", disse, no primeiro momento, dirigindo-se às quatro pessoas que estavam com ele no local. "Pessoal, manda a polícia aqui para a igreja, estamos sendo assaltados durante a missa", acrescentou depois, agora falando com os fiéis.
"Eles entraram, eu desconfiei, mas não sabia o que era, achei que eram pedintes. Eles fizeram um sinal para calar a boca, vieram para a frente da igreja, foram para cima da secretária e começaram a tentar tirar o celular dela. O outro começou a fingir que estava com uma arma por baixo da blusa. Foi aí que me toquei", contou Ramiro ao Correio.
Os suspeitos chegaram a tentar levar o computador por meio do qual a celebração era transmitida. É neste momento que a live é interrompida. Mas o pároco conseguiu segurar o equipamento e foi para cima dos assaltantes com um pedestal que estava no altar. Os criminosos, então, fugiram correndo — antes da chegada da polícia —, levando dois celulares. Na sequência, o religioso ainda retomou a missa.
"Na hora eu fiquei assustado, não sabia se iam fazer alguma ameaça, o que iam fazer. Quando caiu a ficha, eu compreendi que era um assalto desses jovens drogados, que estão atrás de roubar qualquer coisa para conseguir uma pedra e que não tinham arma nenhuma. Se tivesse arma, não precisaria ficar fazendo teatrinho para convencer a pessoa. Quem tem arma mostra", disse o padre.
Ainda segundo Ramiro, apesar de ser o primeiro assalto, os roubos à paróquia vinham se tornando frequentes desde o fim do ano passado. Foi por isso, aliás, que a igreja investiu em equipamentos de segurança, incluindo câmeras, que devem auxiliar a polícia a identificar os criminosos: "Estamos com uma boa segurança para roubos. Agora, durante a celebração foi uma surpresa. Talvez por isso vieram durante a missa".
O episódio provocou algumas mudanças na rotina da paróquia. A missa da noite passou a ser realizada à tarde e os portões do local ficarão fechados, uma vez que, em razão da pandemia, a entrada de fiéis está proibida. Além disso, as transmissões deixaram de ser feitas no salão principal e foram para um local mais reservado. "Se transmito daqui ou de outro lugar, o povo vai acompanhar da mesma forma", arrematou o religioso.
Tyra Womack, do programa 'Gospel Grace' da rádio WEAA-FM, foi assassinada a tiros na rua da sua casa em Baltimore, nos Estados Unidos, na última quarta-feira (10 de junho).
Segundo o jornal The Baltimore Sun, a polícia local chamou o caso de "sem sentido" e um "trágico assassinato". Sua irmã Courtney Scott revelou ao jornal que Tyra, 57 anos, estava tentando proteger seu único filho de tiros que foram supostamente disparados por seu vizinho.
A radialista trabalhou por mais de 30 anos no programa gospel, que trazia informações sobre a igreja durante os jornais da rádio.
Segundo Courtney, Tyra mantinha longa disputa contra o vizinho há anos, envolvendo acusações de assédio e ligações para a polícia.
A irmã da radialista contou que o filho de 25 anos de Tyra estava parado na varanda, esperando que sua mãe voltasse de um passeio noturno. Quando ela apareceu, seu vizinho alegadamente abriu fogo. "Na minha opinião, ele queria magoar minha irmã e matar seu único filho", destacou Courtney ao canal WBAL-TV.
A polícia confirmou que identificou um suspeito, mas se recusou a fornecer qualquer informação adicional - até a tarde da sexta-feira, nenhuma prisão havia sido feita.
