Com mais de dez anos de carreira e já tem tendo passado por várias formações, o grupo Kemuel virou assunto nas redes sociais após uma acusação de racismo feita por uma ex-integrante. Em uma série de vídeos no Instagram, a cantora Elisangela Silva relatou vários momentos constrangedores que teria passado com o grupo com ofensas por seu cabelo e o tamanho do nariz.
O cantor Isaias Saad foi um dos primeiros a compartilhar o caso entre seus seguidores e questionou como alguém “consegue cantar sobre Jesus sendo racista”. Ludi, que é outra ex-integrante do grupo e que segue em carreira solo, também se pronunciou e disse que um dia o público irá saber de toda a verdade.
Em sua defesa, o grupo, formado atualmente por David e Eliane Marx, Beresix, Priscila Olly e Heric Tolentino, emitiu uma nota de repúdio afirmando que para eles a luta contra a discriminação e o preconceito não é apenas um discurso midiático. O Kemuel também declarou que jamais transformaria uma causa dessa importância “em um instrumento de marketing”.
– Sempre repudiamos o racismo. Aqueles que, de fato, têm uma fé centrada em Jesus Cristo, não podem assumir outra posição. Ser um não significa sermos iguais. É exatamente na nossa diferença, como nos membros de um corpo ou nos filhos de uma família, que se manifesta a multiforme graça e sabedoria de Deus.
Negro e ex-integrante do Kemuel, o cantor Rafa Liniker saiu em defesa do grupo e disse que sempre foi respeitado pelos demais integrantes. Da mesma forma, o baterista James comentou que nunca foi discriminado pela cor de sua pele e chamou os membros do Kemuel de família.